MENSAGEM PARA A FAMÍLIA SILVA (de Maria Luiza Silva Santos)_#213#
MENSAGEM DE ANO NOVO PARA A FAMÍLIA SILVA
“Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós".
Querida Família Silva.
Paz e bem!
É difícil falar de um Ano Novo quando a gente ainda está com as marcas do ano velho. Marcas do que se foi, marcas que marcaram nossa vida. Marcas boas, marcas ruins, marcas tristes, marcas alegres etc. Das marcas tristes ficou a ida de PAULINHO para a eternidade; das marcas alegre, a chegada de MATHEUS, de PEDRO HENRIQUE e de MARIA LUIZA que já esta reinando no útero da mamãe Juliana. Estas marcas se encontraram no extremo do Universo, e a VIDA VENCEU A MORTE. Só nos resta comemorar a vitória pela vida e esquecer as marcas dos problemas, com a saúde, a falta de finanças, o stress do trabalho, da família e de demais marcas que a vida moderna tem nós proporcionado. Só nos resta agora planejar novas conquistas e lutar para que elas se realizem. O ano de 2012 é um ano par, um ano bissexto. Um ano onde acredito que todos realizarão de alguma forma um desejo, dos mais simples aos mais complexos. Desejo de ter mais saúde, dinheiro, casar, ter filhos, se formar, mudar para casa, assumir cargos, aposentar, concluir cursos, arranjar um companheiro, passar no vestibular, fazer uma linda viagem, ser avô ou avó, mudar de estética, arranjar um emprego, comprar uma casa, ir mais à igreja, fazer caridade, e acima de tudo se unir mais à família. Este último desejo de unir mais a família acredito ser um desejo muito importante e gostaria de apelar para todos os familiares à capacidade de cada um este ano se unir mais aos entes queridos, e não deixar que primeiro venha à desgraça para depois dar o alô, um alô distante e frio. Digo isso porque senti na pele os problemas de Ed Paulo e muitas vezes não tinha com quem desabafar, faltou um irmão por perto, um sobrinho para dar o ombro. Falo isso também pela nossa irmã Aurora que até hoje luta sozinha com os problemas de Edinea sem ninguém para dar um apoio moral.
Gostaria de pedir aos manos e cunhados que se unam mais, visitem uns aos outros, porque não tem nada mais triste do que se sentir, socialmente isolado, ou até mesmo pelo comodismo onde os que têm mais poder aquisitivo se isolam e cada um que vença por si, é a LEI DO SE VIRE. Precisamos olhar mais para Terezinha, que parece só ter de irmão, Aurora e Luiza e a sobrinha Luciana; os demais sumiram do mapa ninguém pergunta por Tetê, e ela fica aguardando que a família venha visitar, ficar hospedado na casa dela e o tempo passa e ninguém aparece. Em especial os sobrinhos que Terezinha ajudou a criar direta ou indiretamente e faria tudo isso de novo se fosse preciso. E o nosso irmão Jota que entrou numa redoma de vidro e pra ele só existe ele e a família dele. Nem ele procura um irmão nem ninguém o procura; as únicas visitas que ele recebe são de Aurora e Terezinha. Eu mesma nunca mais fui visitar, precisamos mudar este quadro, organizarmos encontros para fortalecer os laços familiares. E o nosso irmão Carlos, escondido na Ilha Amarela; tem irmão que nunca foi visitar, tem tio que nem conhece o Guilherme e fica sem saber que mesmo com as dificuldades da vida a família teve suas vitórias, como o ingresso de Claudinho na marinha; a vitória de Deise no vestibular; a construção da casa etc. E Mary, que perdeu o emprego, mas foi vitoriosa com a chegada do netinho Mateus, e agora luta com um problema nos rins. E a família de Tonho onde está? Escondido em Pernambués, a família feliz com as vitórias de Rebeca na escola, mas sofrendo com o problema de Tonho; e ninguém faz nada para aliviar o sofrimento nem que seja com uma visita. E Dilminha onde está? Ninguém pergunta por ela. Lembre-se que ela também é uma pessoa da família e gostaria de ser lembrada. Vocês têm visitado os irmãos? E nós temos convidado os manos para nos visitar passar, um dia na nossa casa? Que nada! Cada um fechado em seu egoísmo, ninguém se lembra de ninguém. Onde está Belinha? Embrenhou-se pelas Minas Gerais em busca de um ouro e deixou três tesouros maravilhosos, na Bahia, que apesar das dificuldades que passaram conseguiram vencer longe da mãe. Romilson que também sofreu com a separação. E Bel, em especial que abraçava os problemas da família ficou longe de todos, só recebeu críticas, mas por ser forte também está vencendo, e hoje é contemplada com a chegada da netinha. Belinha apareça! Precisamos de você, em especial Terezinha. Luiz Boaventura e família, onde vocês estão? Sabemos que passou por dificuldades na saúde uns anos atrás; Ciró também teve um problema sério dos rins, a perda do sobrinho, mas tem contado com o apoio dos filhos, todos bem sucedidos e bem encaminhados na vida. E nossa irmã Mara e Joanes, sempre enfiado do Rio de Janeiro, vem a Bahia todo ano, mas poucos tem o prazer de receber sua visita, será porque Mana!?
E o pessoal de Feira de Santana, cada um com seu problema; Eny com a doença de Ariadne, Neide com seus problemas de saúde, Juninho com dinheiro pouco, Edmea e mãe-Ite preocupada com as dificuldades da família e deixando os seus problemas de lado. E a minha família onde está? Também enfiada pelas bandas do São Francisco, só curtindo o netinho, mas fechada no seu mundo; uma hora tá no lado de lá, outra hora tá no lado de cá do rio. Só que o vapor de cachoeira não navega mais e fica a família a ver navios. Fica cada um no seu quadrado, nos seus territórios familiares curtindo os seus, sem partilhar alegrias e tristezas e a vida vai passando e quando a gente abrir os olhos que procurar um irmão ou sobrinho não vai achar mais. Sabe por quê? Tá todo mundo de cabelos grisalhos, que nem os tonificantes vão resolver. E aí a gente vai trocar Joanes Filho por Joanes Pai; Luiz Cunha por Luiz Silva; Edmea por Edneia; Luciana Silva por Luciana Malta; Merinha por Terezinha e
assim por diante, todo mundo na caduquice ou no alzhraime. Mas cada um na sua e precisando desabafar, de um ombro amigo, precisado da família. Sei que muita gente não vai concordar comigo, mas hoje acordei inspirada para escrever e só vou levantar do computador quando a inspiração acabar. Quanto aos sobrinhos, estes em especial precisam dar mais atenção aos tios e primos, parecem que o sangue corre distante um do outro e esquecem que na família tem fonoaudiólogo, enfermeiras, bancário, fisioterapeuta, procurador da república, advogado, professor de faculdade e professor de pré-escola, químico, marinheiro bioquímico, engenheiro, bancários, administradores, contabilistas, comunicador social, comerciante, cabeleireiro, etc. Se juntar tudo dá uma boa salada profissional. Mas para que serve tudo isso se cada um vive no seu mundo e esquecem-se dos primos distantes, esquece que o sangue que corre na veia é de um homem forte, corajoso destemido que combatia as injustiças sociais e acima de tudo colocava a Família em primeiro lugar. Portanto, gostaria de pedir a todos os familiares que cada um faça sua parte e se esforce mais para dar atenção à família e a gente se visse mais se abraçasse mais, se amasse mais, se curtisse mais; se lembrasse mais um do outro e se ajudasse mais e, principalmente, visitassem uns aos outros e procurassem viver como irmãos e no final do ano de 2012 terá valido a pena. E poderemos dizer em voz alta que a família de Pedro M. da Silva, encontrou o equilíbrio entre os irmãos e está caminhando de mãos dadas como verdadeiro cristão. E ai quem sabe a gente possa novamente organizar um Natal em Família, reunindo três gerações de filhos netos e bisnetos de Pedro M. da Silva.
Desculpem se falei demais, é que estou treinando meus dotes de escritora, e vocês como leitores não reparem os erros. Quero desejar a cada membro da família SILVA, desde. A menorzinha que está no útero ao mais velho. Desejo um Ano Novo de muita paz, saúde, prosperidade e muita união. Feliz Ano Novo! E sucesso para todos!
Maria Luiza Silva Santos.
#213#
Excelente carta da m a na Luiza. Um chamado à União.
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